A doação ocorre quando uma mulher doa o seu óvulo para que ele seja fecundado e inserido no útero de outra mulher.

Essa é uma ótima opção para aquelas mulheres que não têm a quantidade e/ou qualidade de óvulos adequadas.

A doação de óvulos é um gesto bonito, altruísta e de humanidade. ❤️

Desde o primeiro nascimento do “bebê de proveta”, estima-se que mais de 9 milhões de bebês nasceram graças a essa técnica. 👩🏻‍🍼

Antes de começarmos este assunto, é importante ressaltar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) renovou e estabeleceu algumas regras para a doação de óvulos no Brasil. 📝

Confira algumas delas:

– Qualquer mulher entre 18 e 37 anos – com saúde em bom estado, sem possuir nenhuma Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e nenhuma alteração genética – podem doar seus óvulos a outra mulher.

– A doação só pode ser realizada de forma voluntária e sem fins lucrativos. Ou seja, no Brasil, é proibida a venda e comercialização de óvulos;

– Mulheres que recebem óvulos doados podem fazer a transferência de um ou até no máximo dois embriões, independente da sua idade. Porque o que vale é a idade da doadora do óvulo (que é sempre abaixo de 37 anos) e não a idade da receptora.

– A idade máxima das candidatas à gestação por técnicas de Reprodução Humana é de 50 anos; exceto
com liberação médica na ausência de comorbidades da mulher e após esclarecimento quanto aos riscos envolvidos da gestação tardia.

– É permitido o uso das técnicas de Reprodução Humana para: heterossexuais, homoafetivos e transgêneros;

– A doação é anônima. Ou seja, os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa, exceto na doação de óvulos para parentesco de até 4º, desde que não incorra em consanguinidade.

– A doadora e a receptora podem compartilhar os custos financeiros do procedimento de Reprodução Humana.

Dra Thaís Freire Cardoso ✍🏻
CRM: 128972
RQE: 59733